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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A tradição de fechar o comércio na sexta-feira santa - Nagibe Francisco Murad

O senhor Nagibe Francisco Murad, mais conhecido como seu Bíbi, é natural de Lavras mas foi para a cidade de Luminárias muito criança e lá mora desde então. Sempre trabalhou e continua trabalhando como comerciante.No vídeo a seguir, seu Bíbi conta um fato que ocorreu na cidade de Luminárias e que é relembrado como um sinal da importância de se respeitar o dia de sexta-feira santa.

A tradição de fechar o comércio  na sexta-feira santa – Nagibe Francisco Murad
Fatos verídicos: Na década de trinta, o nosso comércio era feito por carros de bois, cargueiros e tudo atrasado como era em todo o Brasil. O comércio era de pequenos comerciantes, o povo não tinha condições financeira e poder, de poder de compra. A crise era geral.
Era e é tradição fechar o comércio na sexta-feira santa, desde essa época, em nosso distrito. Aconteceu o seguinte: havia um comerciante, Evaristo de Sousa, que resolveu fechar a sua venda na quinta-feira santa ao meio-dia. Rua do Cruzeiro, esquina com a Praça Nossa Senhora do Carmo. E abriu na sexta-feira ao meio-dia.
Ele tinha filhos pequenos, a gaveta onde colocava o dinheiro era na parte arta da prateleira, para as crianças não tirarem dinheiro.
Então ele começou a vender ao meio-dia de sexta-feira santa. O comércio dele era de gênero alimentício, quitanda, doce, etecetera. Depois de argum tempo, ali pelas três hora da tarde, em determinado momento ele foi atender um freguês, e aí, ao ir à gaveta onde colocava o dinheiro, para dar o troco, ele achou uma cobra coral dentro da gaveta. Assustado, ele tirou-a e matou-a, em seguida, fechou a venda.
O povo recebeu esse contecimento como castigo pela farta de respeito no dia de sexta-feira santa.


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